Durante a votação do Proforte, um projeto de Lei para resolver o problema do endividamento (fiscal) dos clubes brasileiros Romário diz que deputados agem em defesa da CBF.
A primeira proposta permitia que apenas 10% das dívidas fossem paga, parceladas em 30...
[+] Durante a votação do Proforte, um projeto de Lei para resolver o problema do endividamento (fiscal) dos clubes brasileiros Romário diz que deputados agem em defesa da CBF.
A primeira proposta permitia que apenas 10% das dívidas fossem paga, parceladas em 300 meses. Os 90% restantes, os clubes compensariam investindo na formação de atletas. Desde o primeiro momento me posicionei contra.
A Câmara, então, instalou uma comissão especial para debater o projeto e o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) foi designado relator. Otávio reconstruiu o projeto, propôs uma Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte com pagamento integral da dívida.
O texto ficou estruturado em três eixos: a) responsabilidade fiscal b) parcelamento de dívidas c) criação de um fundo de iniciação esportiva.
O relatório era uma oportunidade de mudar a gestão nosso futebol. Mas, infelizmente, a CBF agiu pelos subterrâneos da política e conseguiu desconstruir o texto, se isentando de responsabilidades com o futebol.
Os interesses da CBF foram defendidos pelos deputados Vicente Cândido (PT-SP), Jovair Arantes (PTB-GO), Guilherme Campos (PSD-SP) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Rodrigo Maia (DEM-RJ). Aos que denomino "Bancada da CBF".