Jorge Mourato - "Procissão" - Feitos ao Bife

Versão rap do poema de António Lopes Ribeiro. Procissão Tocam os sinos da torre da igreja, Há rosmaninho e alecrim pelo chão. Na nossa aldeia que Deus a proteja! Vai passar a procissão. Mesmo na frente, marchando a compasso, De fardas novas, vem o solidó. Q... [+]
Versão rap do poema de António Lopes Ribeiro. Procissão Tocam os sinos da torre da igreja, Há rosmaninho e alecrim pelo chão. Na nossa aldeia que Deus a proteja! Vai passar a procissão. Mesmo na frente, marchando a compasso, De fardas novas, vem o solidó. Quando o regente lhe acena com o braço, Logo o trombone faz popó, popó. Olha os bombeiros, tão bem alinhados! Que se houver fogo vai tudo num fole. Trazem ao ombro brilhantes machados, E os capacetes rebrilham ao sol. Tocam os sinos na torre da igreja, Há rosmaninho e alecrim pelo chão. Na nossa aldeia que Deus a proteja! Vai passando a procissão. Olha os irmãos da nossa confraria! Muito solenes nas opas vermelhas! Ninguém supôs que nesta aldeia havia Tantos bigodes e tais sobrancelhas! Ai, que bonitos que vão os anjinhos! Com que cuidado os vestiram em casa! Um deles leva a coroa de espinhos. E o mais pequeno perdeu uma asa! Tocam os sinos na torre da igreja, Há rosmaninho e alecrim pelo chão. Na nossa aldeia que Deus a proteja! Vai passando a procissão. Pelas janelas, as mães e as filhas, As colchas ricas, formando troféu. E os lindos rostos, por trás das mantilhas, Parecem anjos que vieram do Céu! Com o calor, o Prior vai aflito. E o povo ajoelha ao passar o andor. Não há na aldeia nada mais bonito Que estes passeios de Nosso Senhor! Tocam os sinos na torre da igreja, Há rosmaninho e alecrim pelo chão. Na nossa aldeia que Deus a proteja! Já passou a procissão.
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